8°
semana de antropologia
da ufs




1 A 5 DE DEZEMBRO/2025
OLHARES INSURGENTES
E PRÁTICAS INSUBMISSAS
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A antropologia a partir das margens tem se constituído como um campo de conhecimento que interpela, provoca e tensiona regimes de verdade hegemônicos. Um campo possível de sujeitos, saberes, formas e lugares que evocam o deslize, o insurgir e a insubmissão.
O menor Estado do país tem verve insurgente. Seu território foi a base de lutas pela libertação e transformações sociais em que os sujeitos da ação: indígenas, afro-indígenas, negros e negras, quilombolas, dentre outros agentes invisibilizados, transformaram o campo da produção de conhecimento. Este legado de insurgência e práticas insubmissas inspiram o tema da 8° Semana de Antropologia da UFS.
A maldição atribuída ao Cacique Serigy, “A terra não dará bons frutos”, revela-se aqui como uma estratégia contracolonial, não como praga. Ao negar frutos ao sistema colonial, ressignifica-se a dita maldição para “esta terra não terá dono”, em uma interpretação do dissenso diante da ordem estabelecida.
Assim, entre a maldição e a abundância, abre-se o campo de experimentação para a insurgência da antropologia feita em Sergipe e seu interpelar o mundo. O gesto aqui consiste em apropriar-se da maldição como postura epistemológica, traçar diálogos interdisciplinares e reinventar antropologias proliferantes.
O Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Sergipe (PPGA-UFS) convida os movimentos sociais, a sociedade civil e a comunidade acadêmica em geral a estabelecer um diálogo interdisciplinar com as antropologias atravessadas por “Olhares insurgentes e práticas insubmissas”.
